Durante a pandemia o plástico mostrou o seu valor para evitar mais contaminações pela Covid-19
A questão ambiental tem sido muito discutida no mundo todo e o plástico tornou-se um dos grandes vilões quando o assunto é desenvolvimento sustentável. Porém, há uma questão da qual ninguém se lembra: plástico também salva vidas.
Isso mesmo, o plástico é um elemento importante e está presente em quase todos os materiais e componentes médicos e odontológicos. É impossível tirar esse material de circulação na área da saúde.
Quer um exemplo significativo?
As vacinas contra a Covid-19 só puderam ser aplicadas nos brasileiros e em pessoas do mundo inteiro graças à seringa, que é feita de plástico. Milhões de pessoas foram imunizadas em todo planeta por causa da existência dessa matéria-prima.
As luvas, utilizadas por profissionais de saúde para protegê-los e proteger o paciente, também têm como principal insumo o plástico.
Durante a pandemia do coronavírus, o plástico foi um herói. O material é fundamental para a rede de distribuição de vacinas. E isso não se trata apenas das seringas, mas de outros equipamentos e componentes, como o isopor que serve para a conservação dos imunizantes a baixas temperaturas. Isso garante que as vacinas cheguem em condições apropriadas de aplicação em diferentes lugares, até mesmo os mais remotos.
Materiais de biossegurança geralmente são feitos de plástico para evitar contaminações de todos os tipos. O descarte de seringas, luvas, máscaras e outros também exige equipamentos que garantam barreiras eficientes de proteção.
Para isso, temos lixeiras apropriadas e que são fabricadas conforme a legislação técnica vigente. Sem a matéria-prima do plástico estaríamos expostos ainda mais ao vírus SARS-CoV-2.
O insumo é primordial para a produção de equipamentos de proteção individual, como:
Todos esses itens previnem o contágio, ajudando o mundo no enfrentamento à doença. Além disso, como já informamos no início deste artigo, sem o plástico seria impossível realizar uma distribuição segura eficaz das vacinas.
A matéria-prima é tão versátil que muitos pesquisadores estão trabalhando em produtos que ajudem a inativar o vírus. Com o uso do plástico, muitos empresários buscam soluções para que a Covid-19 não contamine mais pessoas. É o caso do saco para lixo capaz de inativar o coronavírus.
O material foi desenvolvido com o apoio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). De acordo com os dados da instituição, o material plástico elimina 99,9% das partículas do vírus. Uma maneira prática de evitar a propagação do vírus.
O produto é composto por agentes antissépticos que atuam na membrana do saco para lixo, impedindo a contaminação. O material destrói a genética do vírus e isso inativa o vírus pandêmico.
O melhor de tudo é que o saco pode ser adquirido por qualquer pessoa. Ele não é apenas utilizado em hospitais e clínicas. Usuários comuns também podem contar com a segurança do material.
Além do saco para lixo, há uma variedade de produtos capazes de combater a pandemia. Na lista temos plástico filme lançado, que ao ser colocado em superfícies sensíveis ao toque, é capaz de nos proteger da ação viral.
O produto pode ser usado em maçanetas, botões de elevadores, máquinas de cartão, puxadores, entre outros. A sua eficácia se deve às micropartículas de prata e sílica presentes em sua estrutura.
A solução foi desenvolvida com apoio do Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Durante testes no laboratório de biossegurança de nível 3 da Universidade de São Paulo (ICB-USP), o papel filme, fabricado com polietileno, comprovou ser capaz de eliminar 99,84% de partículas do coronavírus após dois minutos de contato.
Além dos produtos que já apresentamos para a inativação do vírus, há também aqueles apropriados para o descarte do lixo contaminado. É o caso das lixeiras brancas hospitalares.
Todo o material utilizado em pacientes diagnosticados com o coronavírus, é descartado nas lixeiras brancas. O equipamento é usado para o armazenamento dos lixos hospitalares de forma geral em hospitais, consultórios médicos, clínica odontológica, laboratórios e ambulatórios, além de clínicas veterinárias.
E como não podia ser diferente, as lixeiras brancas hospitalares são produzidas com plástico, garantindo a segurança biológica, evitando a contaminação do coronavírus e outras doenças infecciosas.
Como percebe, o plástico não é o vilão da história. Muito pelo contrário, o material proporciona soluções eficazes para diversos problemas, inclusive quando o assunto é saúde.
Durante a pandemia, o material demonstrou a sua eficiência e sua importância durante a imunização contra o vírus, salvando milhões de pessoas.
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