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Quais as tendências de mudanças nos portfólios empresariais em 2021?

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Veja alguns passos que podem ajudar a aliviar a crise intensificada pela pandemia

Apesar dos inúmeros fatores negativos promovidos pelo contexto turbulento de 2020, o ano de 2021 traz perspectivas menos preocupantes. Por um lado, a instabilidade governamental causa desconfortos em diversos mercados, que tendem a se afastar da economia brasileira como forma de precaução, como fizeram a Sony e a Ford, por exemplo. Por outro, campanhas de vacinação e um maior controle viral mundo afora geram expectativas positivas de recuperação.

A seguir, veja algumas ações que podem ser tomadas objetivando estruturar um alívio financeiro em meio ao caótico cenário nacional, podendo gerar resultados como:

  • O aumento do bem-estar de funcionários.
  • A diversificação de produtos e serviços oferecidos.
  • A aproximação com o público.
  • O destaque em meio à crise.

A sobrevivência dos mais aptos

Darwin pode ter criado o conceito de seleção natural pensando na biologia, mas o empreendedorismo não é diferente. A regra, nesse caso, é basicamente a mesma: não sobrevivem, necessariamente, as companhias mais fortes, e sim as que mais se adaptam ao ambiente ao seu redor.

Nesse sentido, é interessante pensar sobre empresas de grande porte que, por possuírem uma gestão incapaz, tiveram prejuízos colossais nos dois últimos anos. Enquanto isso, marcas que, por menores que fossem, souberam investir e inovar puderam ver seu lucro crescendo mesmo em meio a pandemia.

A Netflix, por exemplo, poderia ter crescido nesse contexto, mas foi tão pioneira que adiantou isso em alguns anos. A princípio, o negócio surgiu como um catálogo online para a entrega de DVDs pelos correios, migrando somente um tempo depois para o streaming. Por mais que isso pareça distante, é perfeitamente viável um contexto parecido em 2020 ou 2021, e vemos isso de perto.

Quantos negócios precisaram do distanciamento social para perceberem que a presença física não era mais necessária? A Odebrecht, agora Novanor, transferiu setores inteiros para o home office após chegar à essa conclusão. É claro que, no caso da construtora, é importante ressaltar que um processo de reestruturação está sendo efetuado, mas ainda é uma mudança notável.

E, afinal, como se deve passar por esse processo?

Cada empresa tem sua realidade e, portanto, deve estudar seus movimentos de maneira individual. Porém, algumas atitudes são quase universais e, provavelmente, vão ser úteis para muitas companhias que buscam se modernizar e acompanhar a transformações da Indústria 4.0.

A começar pela presença virtual, principalmente em redes sociais, passo essencial para quase qualquer marca contemporânea. Através disso, é possível se aproximar do público-alvo enquanto se constrói uma relação mais afetiva, fundamental para trabalhar o chamado “funil de vendas”, constituído pela atração, consideração e decisão dos consumidores. 

Em seguida, é importante adaptar os bens e serviços oferecidos ao meio online, quando possível. Vender produtos fora de endereços exclusivos, incluindo meios como o Mercado Livre, por exemplo, pode impulsionar o número de vendas de empresas de pequeno e médio porte, que ainda tentam se firmar em cenários mais competitivos.

Por fim, como complemento ou consequência dos fatores acima, um empreendimento deve buscar sempre sua expansão. A globalização contribui para que isso seja feito de uma forma mais contundente, principalmente pelas facilidades oferecidas pelos novos meios de comunicação. Dessa forma, a internacionalização se torna mais acessível, até para marcas menos lapidadas.

A felicidade institucional

Como membros mais importantes de uma companhia, os empregados precisam gostar do que fazem para produzir com qualidade e em grande escala. Em outro artigo, discutimos as relações entre a alegria e a produtividade, destacadas por um estudo da psicóloga e professora Christie Scollon.

Nesse sentido, é muito importante que esses profissionais sejam ouvidos e tenham suas necessidades, quando fizerem sentido, solucionadas. No mesmo texto citado anteriormente, é possível perceber que políticas éticas e de sustentabilidade não só contribuem com a valorização interna, como também podem ser um aspecto fundamental na escolha de novos profissionais pela sua companhia.

O reforço do que funciona

Muitas vezes, o meio empresarial parece alimentar a ideia de que apenas novidades podem servir de adubo para as árvores do mercado. Porém, essa visão não pode ser considerada como verdade absoluta, visto que o passado, tanto quanto o presente, ensina sobre o futuro.

Um exemplo explícito, fora do meio empresarial, pode ilustrar melhor essa concepção. No início dos anos 1990, o Barcelona, clube de futebol espanhol, passava por uma reformulação completa de seus modelos táticos e técnicos. À época, o técnico Johan Cruyff comandava a equipe que era composta por, entre outras peças, Pep Guardiola.

Esse nome pode ser mais familiar que o primeiro a quem acompanha, por alto, notícias sobre futebol internacional contemporâneo. O ex-meio-campista catalão liderou o clube em uma de suas campanhas mais vencedoras, entre 2008 e 2012. Além de trazer conceitos novos, Pep Guardiola se destacou por se inspirar, principalmente, em ideias antigas.

Por isso, é muito importante entender que, por mais que alguns façam parecer que não, o passado, não necessariamente, é ultrapassado. Reforçar modelos antigos pode ser tão eficiente quanto criar novos, podendo ser menos arriscado a longo prazo.

Por fim, a calma

Ao estudar todos os fatores acima e entender como cada um deles se comporta em seus empreendimentos, lidar com o momento atual se torna menos desesperador. A ideia é conduzir essa fase com frieza, administrando os obstáculos tradicionais e excepcionais que aparecerão ao longo da sua trajetória.

Dessa forma, construindo portfólios mais robustos e criando resistência contra a imprevisibilidade do mercado brasileiro, crises tendem a ser menos destrutivas. Além disso, mesmo que sejam extremamente prejudiciais, conceitos corretos e habilidades práticas podem ajudar a estruturar uma recuperação mais eficiente e menos danosa.

Por isso, é importante ter calma e confiar que trabalhos bem-feitos serão a base de qualquer evolução institucional.

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