Entenda como melhorar o presente da sua empresa enquanto pensa no futuro
Adotar um enfoque ambiental para o funcionamento de um empreendimento não se refere a, apenas, diminuir o impacto ecológico dos meios de produção. Esse ponto é importante, mas também existem diversas outras vantagens em se trabalhar essa vertente. Através desse segmento, é possível aumentar a eficiência da sua companhia, gerando resultados positivos por meio:
Todos esses fatores são relativos, mas dependem da direção seguida por gestores e gestoras para estarem presentes nos ambientes de trabalho. Quer entender mais sobre o assunto? Continue nesse artigo!
Não há uma regra universal que dite os passos a serem dados nesse caminho. Por isso, é preciso ter conhecimento da realidade de cada empresa para que os planos sejam traçados de maneira personalizada, conforme as características de cada uma delas. Por exemplo, fábricas que utilizam caldeiras frequentemente aproveitam o vapor gerado por essas máquinas para mover outras.
Produtores de espelhos, por outro lado, costumam reaproveitar grande parte do material danificado nas linhas de produção, colocando os pedaços comprometidos no início do percurso para gerar novos artigos. E esses modelos de reciclagem não se restringem apenas a indústrias desse tipo.
Ao produzir café encapsulado em sua fábrica de Montes Claros, em Minas Gerais, a Nestlé busca utilizar apenas água reaproveitada para devolver a umidade dos grãos. Para isso, a empresa suíça transfere todo o líquido de seu processo de fabricação vizinho, de leite condensado, e reutiliza para economizar esse elemento. Todas essas condutas podem garantir uma economia de financeira considerável a cada ano fiscal.
Dessa forma, fica claro que, como citado anteriormente, cada panorama deve ser analisado da sua própria maneira, visando gerar o maior aproveitamento possível de cada um de seus segmentos. Por isso, não economize esforços para estudar e entender como os seus empreendimentos funcionam e como eles podem melhorar nesses pontos.
Apesar de ser um movimento custoso, investir nesse meio também pode refletir na maneira como sua companhia é observada pela comunidade ao seu redor. Uma pesquisa realizada pela Union, em parceria com a Webster, apontou que 87% da população brasileira prefere consumir bens e serviços de negócios sustentáveis. Além disso, 70% dos entrevistaram alegaram não se importar em pagar um pouco mais por isso.
Essas análises não podem ser vistas exclusivamente como características de compradores. Trabalhar em uma empresa que levanta e, mais importante, defende a bandeira da sustentabilidade, pode ser motivo de orgulho para muitos indivíduos. E isso, sim, impacta no desempenho das linhas de produção, sejam elas quais forem.
Um estudo realizado pela psicóloga Christie Scollon, professora da Universidade de Administração de Cingapura, mostrou que pessoas felizes são mais saudáveis e criativas. Segundo ela, esses pontos podem estruturar uma melhora significativa na vida desses indivíduos, que podem ser mais eficientes ao lidar com diversos problemas do cotidiano. Entre as consequências mais diretas que puderam ser percebidas em suas análises, a pesquisadora constatou que esses sujeitos ganharam mais dinheiro.
Por fim, também é notável o quanto uma companhia sustentável atrai a atenção de novos profissionais. Em um artigo publicado no portal online da escola superior de administração da Universidade da Pensilvânia, alguns pontos são levantados em relação ao engajamento de funcionários sobre esse tema.
Conforme apontou a postagem, a multinacional Unilever optou pela criação “embaixadores da sustentabilidade” em todas as suas empresas. Após a ação, 76% dos funcionários passaram a ver seus serviços como essenciais para a implementação do programa. Além disso, metade de todos os novos empregados citavam as políticas éticas e ambientais como motivo principal para quererem trabalhar com a marca.
Alguns dos maiores obstáculos a serem superados pela Indústria 4.0 são dualidades morais que, provavelmente, não serão resolvidas nos próximos anos. A começar pelo problema que envolve a utilização de baterias e de alguns outros componentes eletrônicos construídos, em sua maioria, de metais raros, como o cobalto e o gálio.
À medida que essa revolução se tornou dependente de dispositivos dessa categoria, esse uso tem se tornado cada vez maior e, consequentemente, mais indispensável. Porém, para o meio-ambiente, a complexidade dessa relação atinge outros níveis.
Além da extração desses materiais ser extremamente nociva, resultado de perfurações que buscam cobre e níquel, o descarte e a reciclagem desses produtos pode ser algo muito complexo, o que afasta companhias menos comprometidas com temas sustentáveis.
Além disso, há a dualidade entre os impactos ambientais contra os benefícios industriais. Além de potencializar o consumo, uma fábrica gera empregos e movimenta a economia, atingindo, positivamente, a sociedade ao seu redor. Por outro lado, pode destruir grandes áreas preservadas e expelir poluentes pesados na atmosfera, por exemplo.
Por esses motivos é tão difícil atingir um consenso sobre esses temas que, enquanto não forem solucionados, continuarão causando problemas sociais e ambientais pelo mundo.
Por mais que reflexões desse tipo possam parecer conversas de cientistas loucos em filmes de ficção, é essencial que essas informações sejam consideradas e compreendidas por empreendedores. Afinal, ecossistemas de todo o globo estão em decadência, e continuar com a exploração inconsequente de recursos naturais pode apressar um colapso iminente.
Por isso, a Indústria 4.0 deve ser organizada na esperança de balancear esse consumo através da sua modernidade. Novas tecnologias devem focar na produtividade, mas sem descartar os impactos que podem gerar ao ambiente. E, é claro que, quanto mais a ciência avança, menos complicado o alcance desse patamar vai se tornar.
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