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4º Revolução Industrial: como gerar novos negócios

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As oportunidades de negócios são enormes e devem ser exploradas


A indústria sempre teve um papel primordial na vida de milhões de pessoas. Ela não mexe apenas com o mundo do trabalho, mas com comportamentos. A inovação é algo constante e influencia profissionais, a visão de encarar o mundo e a relação entre as pessoas. Prova disso foram as três revoluções industriais que ocorreram ao longo dos séculos. 

Graças a elas, a sociedade mundial deixou de ser manufaturada, passando a ter acesso a diversos produtos de forma prática.  A evolução chegou por meio de tecnologias avançadas em diversos setores, como transporte, geração de energia, produção de alimentos, medicina, soluções em diferentes áreas. Tudo tem o envolvimento industrial.  

Em tempos de constantes transformações tecnológicas, vivemos a 4º Revolução Industrial. Considerada a ‘Era da Internet’, não há como ver o mundo sem a interligação das redes, sem programação. É aí que surge a expressão Indústria 4.0.  

Como cada revolução contribuiu com os avanços na sociedade

Cada revolução teve um papel importante para o mundo moderno. Por meio delas, diferentes setores puderam evoluir e oferecer uma solução adequada aos anseios da sociedade. Veja aqui como cada uma contribuiu para que chegássemos à indústria 4.0. 

  1. Primeira Revolução Industrial (1760 até 1850): iniciada na Inglaterra, em meados do século XVIII. Essa revolução foi um período de grandes mudanças no processo produtivo, porque possibilitou a implantação de máquinas capazes de promover a produção em grande escala. A partir daí, os trabalhadores passaram a exercer funções definidas na indústria. Eles já não precisam mais ser responsáveis por todas as etapas do processo. Os funcionários também passaram a receber salários, ou seja, o trabalhador que antes apenas era parte do processo produtivo, passa a ser um funcionário que recebe uma remuneração pela sua produção. Essa revolução provocou o êxodo rural, atraindo muita gente do campo para as cidades em busca de um trabalho que garantisse um salário mensal.
  • Segunda Revolução Industrial (1850 até 1945): corresponde à continuidade do processo de revolução na indústria. Esta foi a fase de aprimoramento de técnicas, o surgimento de máquinas e a introdução de novos meios de produção. A segunda revolução industrial foi essencial para expandir o processo fabril em outras partes do mundo. O que antes limitava-se à Inglaterra, expandiu-se para outros países como Estados Unidos, França, Rússia, Japão e Alemanha. Essa revolução trouxe a eletricidade e permitiu a manufatura em massa. Foi nessa época que as ferrovias foram expandidas e novas tecnologias introduzidas, possibilitando a produção em massa e a automatização do trabalho. Daí surgiram diversas indústrias, como elétrica e química, e também o aprimoramento das indústrias siderúrgicas.
  • Terceira Revolução Industrial (meados de 1950 até os dias atuais): É conhecida como revolução Técnico-Científica-Informacional. É um período de avanço tecnológico que une ciência e indústria. Ganharam destaque nesta revolução a robótica, genética, informática, telecomunicações e eletrônica.  Os avanços permitiram que o sistema produtivo fabricasse bens em menos tempo, empregando tecnologias avançadas e qualificando a mão de obra. Essa evolução também influenciou na comercialização e gestão das empresas envolvidas na fabricação e comercialização dos bens produzidos.
  • Quarta revolução industrial: É a tendência à automatização total das fábricas. Isso é possível graças à internet das coisas e à computação na nuvem. A indústria 4.0 possibilita a geração de empresas com redes inteligentes que poderão controlar a si mesmas, com pouca interferência humana. Por meio do processo de virtualização e digitalização, a operação industrial torna-se relativamente autônoma. Diferentemente das outras revoluções que definiam o mercado consumidor, a 4.0 responde a novos comportamentos e às expectativas dos clientes, que demandam produtos e serviços exclusivos, com soluções personalizadas. Isso exige novos nichos de negócios para satisfazer um consumidor cada vez mais exigente. 
Imagem de homem utilizando ferramenta em chapa de aço


Negócios 4.0

A indústria 4.0 está cada vez mais próxima do consumidor e tenta entender o seu comportamento para buscar produtos e soluções customizadas. Por isso, investir em negócios que personalizem os produtos e o atendimento ao cliente é um bom caminho para conquistar novos rumos na direção de tecnologia digital. 

De acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), 2,5% a 5% das indústrias do país atuam no modelo industrial 4.0 e a previsão é chegar a 10% em menos de 15 anos. 

Sabemos que a customização em massa não é algo fácil, mas há setores nos quais é possível investir nessa ideia com muito bons resultados. Essa indústria gera novos negócios e todos relacionados à inteligência artificial, análises de dados, métodos de controle de qualidade e gerenciamento da linha de produção, com finalidade de evitar desperdícios e erros. 

Por exemplo, uma loja 4.0 pode utilizar sensores para captar dados e analisar o comportamento de seus clientes nas redes sociais. Outra possibilidade é utilizar sensores na entrada do comércio para saber quais das pessoas que passaram por ali estão usando Wi-Fi. Assim é possível criar diferentes oportunidades de vendas. 

Por ser pouco conhecida, a tecnologia por trás da revolução 4.0 oferece grandes oportunidades de negócios. Para se ter uma ideia, o setor de serviços e soluções ainda é pouco explorado. O cruzamento de dados dos clientes por meio do business intelligence ajuda a identificar oportunidades e novos mercados para as empresas que visam o crescimento. Algumas companhias do ramo de logística têm se beneficiado com a ferramenta, utilizando as informações para antecipar necessidades e oferecer novas soluções aos seus clientes. 

A análise de dados pode ser aplicada em diversos setores, como o financeiro, o de marketing e vendas. É possível também criar empresas especializadas em prestar esse serviço no B2B (business-to-business). 

Negócios é o que não faltam na indústria 4.0. O importante é ficar atento às oportunidades para explorá-las.

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