A mudança da concepção no mercado de plásticos em tempos de pandemia - Merchan Plásticos
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A mudança da concepção no mercado de plásticos em tempos de pandemia

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Em tempos de pandemia, não há que se pestanejar que as consequências para a sociedade podem ser desastrosas. No entanto, nem tudo está perdido, este cenário também pode ser propício para mudanças de paradigmas estigmatizados por décadas.

Na atual conjuntura, o uso de plásticos tem sido de grande importância para manutenção da saúde, sobretudo, em ambientes hospitalares. Por muitos anos, considerado como vilão, hoje se tem que o plástico pode ser grande aliado para a sociedade.

Segundo Edison Terra, vice-presidente de Olefinas & Poliolefinas da Braskem na América do Sul, o banimento do uso do plástico não é uma medida sustentável, o que é preciso é adoção de medidas conscientes quanto ao seu uso e seu correto descarte.

Além disso, agora, neste cenário de pandemia, o uso dos plásticos nunca esteve tão em voga, prima-se pela higienização dos ambientes e alimentos com usos de embalagens descartáveis. Já em relação à Saúde Pública, pauta-se no uso de “Equipamentos de Proteção Individual (EPI)” e objetos hospitalares.

Com isso, constata-se que a utilização de produtos de plásticos tem trazidos grandes benefícios para Saúde Pública, uma vez que tem diminuído  o nível de infecções e facilitando a higienização dos ambientes.

Desse modo, o plástico não é o vilão do meio-ambiente, como muitos insistem em afirmar. Mas, se usado de forma adequada e com descarte correto, é um grande aliado contra o novo coronavírus.

Ainda segundo Edison Terra: “a crise ocasionada pela COVID-19 evidenciou o valor das resinas termoplásticas para os hospitais. Nesse sentido, o plástico é um ótimo aliado, diria que até imprescindível. Seu principal benefício relaciona-se com a segurança no uso reduzindo o nível de contaminações e por ser de baixo custo”.

Além disso, na pandemia, uma ótima utilização do plástico se materializa através da produção de máscaras de proteção, item obrigatório em escala mundial, que são laváveis e esterilizáveis. Ótima opção em contraponto às máscaras tradicionais que facilitam infecções.

Nesse contexto, várias indústrias de plástico têm na produção de:

  •  EPIs;
  • Embalagens de esterilizantes;
  • Embalagens de álcoois;
  • Peças de respiradores;
  • Luvas.

. Pisos e assoalhos de ambientes hospitalares, entre outros entre outros.

O uso de respiradores na pandemia da COVID-19

Vários profissionais, empresas e entidades se aliaram a fim de fabricar respiradores ou ventiladores pulmonares com o escopo de combater os sintomas da COVID-19. Daí se tem, mais uma vez, a importância do uso do plástico em tempos de pandemia.

As impressoras 3D trabalham diuturnamente na produção de peças de plásticos. Estas usadas na fabricação dos respiradores, grandes aliados aos sintomas letais da COVID-19.

Percebe-se, portanto, que o plástico tem sido grande aliado no combate ao novo coronavírus. E se fossem seguir as ideias estigmatizadas de seu banimento como forma de sustentabilidade, neste momento, a crise sanitária seria muito mais alarmante!

O plástico nas estruturas de combate ao novo coronavírus

O uso do plástico como aliado ao combate desta crise sanitária pode ser diverso. Nesse sentido, até mesmo nas estruturas de combate à COVID-19 ele vem sendo usado.

Os plásticos têm marcado presença nas estruturas de vários hospitais de campanha que vêm sendo montados em diversas cidades. Um exemplo é a estrutura construída no estádio Pacaembu, em São Paulo, que é composta por duas grandes lonas fabricadas por plásticos.

Indo além, os próprios pisos e assoalhos utilizados em hospitais são de plásticos, pois facilitam a higienização do ambiente e reduz a vida útil do vírus.

Algumas vantagens do plástico em tempos de pandemia:

  • Produção e confecção de embalagens seguras e higiênicas;
  • Produção em larga escala de insumos hospitalares;
  • Pisos que dificultam novas infecções e facilitam a higiene;
  • A maioria dos EPIs utiliza plásticos;
  • Baixo-custo de produção em um cenário de escassez de recursos;
  • Produção mais rápida e acessível às cadeias produtivas, entre outras.

Com isso, não se tem dúvida que o uso do plástico tem seu valor e isso acabou vindo à tona neste cenário de pandemia.

O plástico não é um vilão se for bem utilizado e descartado. Talvez a mudança mais importante corresponde  à sua forma de utilização, primando, assim, por um descarte ecologicamente correto.

O uso de plásticos biodegradáveis como alternativa ao meio-ambiente

É sabido que o plástico não é o vilão como muitos insistem em dizer. Na verdade, o que pode tornar seu uso inadequado é a maneira como é produzido ou o seu descarte inadequado.

Com isso, uma alternativa que pode ser de fundamental importância para evitar as consequências pela má utilização de plásticos, é a produção de produtos por meio de plásticos biodegradáveis.

Ou seja, plásticos que, se descartados no meio-ambiente de maneira inadequada, podem ser degradados por microorganismos presentes na natureza, tornando-os em substâncias simples e de fácil de decomposição.

Nesse cenário, várias medidas já vêm sendo tomadas no sentido de obter plásticos biodegradáveis. Uma delas se refere à adição de amido em sua composição a fim de facilitar a sua decomposição.

Outra alternativa que vem sendo pensada, é referente à utilização de materiais fotossensíveis em sua produção a fim de obter a decomposição por meio da presença de luz.

No Brasil, um plástico que vem ganhando notoriedade é o denominado “plástico verde”, pois é derivado de uma fonte renovável.  Ou seja, o etanol passa por uma desidratação, forma o eteno e depois forma o polietileno.

As principais vantagens do uso de plástico biodegradável são:

  • Biodegradáveis;
  • Podem ser usados no corpo humano;
  • Custos de produção vêm diminuindo;
  • Ajudam o meio-ambiente.

Por fim, a biodegradação tem relação com o processo de decomposição realizado, sobretudo, pelos fungos e bactérias presentes no meio-ambiente. Saber o que é biodegradável e o que não é biodegradável se consegue por meio da capacidade em que os fungos e bactérias conseguirão decompor os insumos.

Ou seja, para o plástico ser caracterizado como biodegradável ele precisará seguir quatro etapas:

  • Caracterização do material;
  • Biodegradação;
  • Desintegração;
  • Ecotoxicidade.

De tal modo, no Brasil, para que um produto seja classificado como biodegradável ele precisará seguir normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) de biodegradação e compostagem.

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